domingo, 24 de abril de 2011

A despedida.

O Sol ficou preto.
A Flor murchou.
O belo ficou feio.
O errado tornou-se correto.
Tudo está de cabeça pra baixo.
Tudo está fora do lugar.
Outrora pensei que o sol não escureceria que a flor não murcharia que o errado não tornar-se-ia correto.
Por um momento eu pensei que te teria em meu colo, que você me teria no teu.
O teu descaso passou por cima da minha fantasia.
O teu desprezo passou por cima do que mais belo eu sentia por ti.
Como nunca meu coração sangra. Só com você meu coração ficara tão confuso.
Minhas amídalas tremem quando meu pensamento vai até você, elas gritam incessantemente...
Oh Flor, não murche!
Oh Sol, não escureça!
Reciprocidade do que eu sinto seria pedir demais.
Apenas queria que acreditasse.
Quando eu for embora, não se esqueça que eu te amei e que apesar te tudo eu ainda te amo, mas o Sol ficou preto e a Flor murchou.
Meu coração não agüenta mais.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Untitled

Minha alma tenta sair de dentro de mim.
Sabe porque?
Por que ela quer sentir mais de perto essa sensação que envolve meu corpo.
É inigualável isso.
Parece que a cada momento eu conheço um novo mundo.
Tudo é novo.
Não sei explicar.
Só queria deixar transbordar em você isso que eu sinto.
Isso não é amor, querida!
Não sei o que é isso.
Você sabe?
Não, ninguém sabe!
Acho que só eu consigo sentir isso.
Só eu sou capaz de voar mais alto e mais rápido que todo mundo pra tocar naquela estrela que você vê do seu quarto.
E quer saber?
Ninguém vai sentir minha falta, por que eu vou e volto rápido.
Na verdade as pessoas não sentem minha falta.
E quer saber?
Eu não me importo com isso.
Eu só quero ficar sentindo isso que deixa minha alma excitada.
Pouco me importo com o que você quer.
Não quero parar de sentir isso.
Eu só quero te usar pra poder colocar pra fora esse mundo de sensações.
Ah! Eu só tenho medo de uma coisa.
De parar de sentir isso.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Reflitam...

Pessoal, este texto abaixo foi escrito por Juliana Gonçalves, uma das melhores pessoas que eu tive a sorte de conhecer e que em junho de 2010 Deus achou que ela deveria ficar mais pertinho dele.
Estou postando em forma de homenagem à ela e também para que todos nós possamos refletir mais sobre o que realmente importa em nossas vidas.


Transplante mode on

Problemas e mais problemas, todos nós temos problemas, sempre achamos que os nossos são os maiores e os piores. Nunca estamos satisfeito com o que temos, sempre queremos mais e mais.
A vida nos coloca em situações desagradáveis, situações inusitadas, mas o melhor a se fazer é da a volta por cima sem jamais abaixar a cabeça pra qualquer que seja a situação, mesmo no caso de uma separação, uma perda, uma doença. Infelizmente o pior existe.
Sairei e cuidarei de mim, nada melhor do que cuidar de si mesma não é verdade?
Não, não é verdade eu preferiria estar cuidando de uma senhorinha ou uma criança com necessidades especiais, mas esse não é o momento, agora é minha hora de se cuidar.
Barreiras aparecem, mas por um único motivo, o de superá-las.
Nos últimos 19 meses meus cabelos caiam, cresciam, caiam de novo e de novo, biópsias, quimeoterapias, sustos, internações. Tanta coisa que nem da pra acreditar que já se passou tudo isso.
Nos últimos tempos tudo tem se tornado mais especial, desde um bom dia de um desconhecido a um beijo de uma pessoa querida.
E sabe... por um bom tempo eu achava que era a pessoa mais azarada do mundo, mas a verdade é que eu até tenho sorte.

Volto em Breve

By: Juliana Golçalves 26/05/2010

domingo, 16 de janeiro de 2011

Se você me entendesse.

Plantar uma semente não é sinônimo que terá uma árvore.
Apaixonar-se por alguém, passa.
Amor de verão não sobe a serra.
Não se tem amor no verão.
Me apaixonei no verão.
Amizade é reciprocidade.
Reciprocidade é amizade.
Preto é branco.
Branco é preto.
Paz não é amor.
Amor não é paz.
"Eu também" não é "Eu te amo".
Querer não é poder.
Poder não é querer.
Essa é a regra. Pelo menos é o que dizem por aí.
Não, essa não é a regra. Pelo menos é o que dizem por aí.
Qual é a regra?
Dizem por aí, que nós aprendemos com os erros.
Acho que eu nunca errei, por que eu não aprendo.